Atividades físicas e Transplante Renal
O transplante renal pode proporcionar uma melhor qualidade de vida para a pessoa e para a família/pessoas de referência. Em virtude da rigidez do tratamento hemodialítico, a realização do transplante renal representa, muitas vezes, a esperança de uma vida com mais liberdade e qualidade.
A prática clínica tem demonstrado que a qualidade de vida dos doentes transplantados pode melhorar com a prática regular de exercício físico, diminuindo o risco de doença cardiovascular e diabetes que é aumentado por alguns medicamentos imunossupressores.
A prática desportiva após a realização de um transplante é recomendada mas com alguns cuidados.
“O exercício físico pode e deve ser praticado pelas pessoas transplantadas, mas nunca antes dos 3 meses após o transplante e preferencialmente 6 meses após a intervenção”.
A prática regular de exercício físico é importante para controlar o peso, prevenir uma série de doenças e proporcionar um bem-estar físico e emocional que quem só pratica, entende. No entanto, apesar de estar recomendado para as pessoas que foram alvo de um transplante, deve ser orientado por profissionais competentes e respeitar alguns ítens:
“Os desportos violentos e que implicam contacto podem não ser aconselháveis e poderá haver cuidados especiais até ao retorno a um desporto de alta competição”
Quem doa órgãos também pode e deve praticar exercício físico. Os doadores podem praticar desporto sem restrições significativas após terem completado a sua recuperação.